Estudo revela como a grande transferência de riqueza transformará o futuro financeiro da geração Z, apesar dos desafios atuais.
A geração Z é frequentemente alvo de críticas por seus hábitos de consumo, pela forma como encara o trabalho e até por sua suposta “fragilidade emocional”. No entanto, por trás desse julgamento apressado, existe um dado surpreendente: mesmo enfrentando um custo de vida cada vez mais alto e dificuldades como pagar o próprio aluguel, essa será a geração mais rica da história.
Essa afirmação pode parecer contraditória à primeira vista, mas é sustentada por números sólidos. De acordo com um relatório do Bank of America, a geração Z já acumula cerca de 9 trilhões de dólares globalmente. E até 2040, esse número deve saltar para 74 trilhões de dólares. Mas de onde vem tanto dinheiro, se os jovens de hoje mal conseguem sair da casa dos pais?
A grande transferência de riqueza e o impacto na geração Z
O segredo está em um fenômeno chamado grande transferência de riqueza. Estima-se que cerca de 84 trilhões de dólares sejam transferidos das gerações mais velhas (principalmente Baby Boomers e Geração X) para as mais novas até 2045. Desse montante, uma parcela significativa, cerca de 38%, irá diretamente para as mãos da geração Z.
Ou seja, por mais que hoje essa geração enfrente obstáculos financeiros significativos, ela está prestes a se tornar protagonista de uma das maiores movimentações econômicas da história. A expectativa é que essa nova distribuição de capital transforme completamente o cenário de consumo e investimento global.
O paradoxo: endividados hoje, milionários amanhã
É um verdadeiro paradoxo: muitos jovens da geração Z lutam para pagar aluguel, adiam a compra de imóveis e evitam formar famílias devido aos custos altos, mas serão herdeiros de fortunas bilionárias em um futuro relativamente próximo.
Segundo o Bank of America, isso não significa que todos da geração Z serão ricos. Mas representa que, em média, essa geração terá um poder financeiro coletivo maior do que qualquer uma anterior. Com isso, empresas, mercados e até governos já estão de olho nesse grupo que, em breve, será o principal motor econômico global.
Comportamento de consumo e novos valores
Mesmo com tantos desafios, a geração Z já mostra traços de como pretende gastar sua fortuna futura. Eles valorizam experiências, viagens, autocuidado, compras online e não têm o mesmo desejo das gerações anteriores por estabilidade familiar ou propriedades fixas. O luxo, para eles, é mais emocional do que material.
Essa mentalidade, porém, acende um alerta: como essa geração lidará com tanta responsabilidade financeira? Especialistas já apontam a necessidade de um maior preparo emocional e educacional para administrar as riquezas que estão por vir. Afinal, ter dinheiro não é o mesmo que saber usá-lo com sabedoria.
A geração Z representa um contraste impressionante. São jovens que convivem com altos níveis de estresse financeiro, mas que estão prestes a redefinir o conceito de riqueza global. Se por um lado falta dinheiro no bolso agora, por outro, sobra potencial para criar um novo modelo de consumo, investimento e até de visão de mundo.
A pergunta que fica é: estará a geração Z pronta para lidar com a fortuna que está prestes a herdar? E mais importante: como ela vai transformar o mundo com isso?
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